Loss (tradução)

Original


My Threnody

Compositor: Jefferson Britto

E se acaso eu lhe dissesse que nunca haverá um fim?
Sou a fria neve, e o mundo é conflagração.
Não queria que fosse dessa forma,
Mas às vezes não consigo me ocultar.
Por vezes me encontro neste âmbito sombrio,
E então, tudo que desejo é uma fuga.

Acaso esteja a meu lado,
Inevitável será que sejas tragada pra dentro,
E temo que vejas por traz da face sorridente,
Temo que perceba o inferno por dentro,
A eterna e intolerável sensação de perda.
As paredes de vidro não representam proteção alguma,
E eu absolvo a força do impacto.
Há medo, e há devaneios de terminar com tudo.

Sinto o calor de teu toque.
Seus olhos parecem ter a capacidade
De me dissecar o coração,
E sem significado é a vida agora.
Estranho como a escuridão cai tão repentinamente
Em uma ofuscante manha de sol,
E então eu não posso mais vislumbrar o que há a meu redor,
O que há de vivo em mim.

Como a canção de um velório a escuridão me leva
Nesta dança inerte,
Onde tudo que posso fazer é fixar meus olhos
Nas frágeis paredes de tijolos que ruem no espelho.
O que sou eu quando o sol nasce?
O que devo eu fazer?
Onde estará a inspiração, uma vez tão vivida nas veias?

Seria isto uma enfermidade?
Ou só agora estou despertando?
Meus olhos são como os teus,
Minha realidade porem, é tão diferente.
Angustia é algo esmagador quando incide.
É a escuridão que vejo,
É a semente escura em mim,
Florescendo em tudo que me fere a essência.
Na densidão da névoa adiante
Eu posso de alguma forma, discernir a face de um anjo.
A face que agora me sangra o gélido coração
Perda...
Medo...
E minhas mãos tremulas não encontram descanso
Respirar pode ser tão difícil
Quando se nada em um oceano de soluços.

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